O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou em entrevista coletiva nessa quinta-feira (20), após participar de reunião da diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro, que os reajustes da aposentadoria e do salário mínimo, atualmente em R$ 1.212, estão mantidos para o próximo ano e os novos valores serão corrigidos pelo menos com a inflação.
“É claro que agora em janeiro, fevereiro, os aposentados e o salário mínimo serão corrigidos pelo menos igual a inflação”, garantiu o ministro da Economia.
O ministro defendeu também uma revisão do teto de gastos, instituído em 2016, que segundo ele, ficou “todo furado” em razão dos gastos de urgência com a pandemia. Mesmo com eventuais mudanças na vinculação de recursos, Guedes garantiu que as aposentadorias e o salário mínimo não terão prejuízo. “Ninguém vai usar uma mudança de regra para prejudicar o salário mínimo e os aposentados”, afirmou.
Em nota divulgada pelo Ministério da Economia, Guedes rebateu a informação divulgada em alguns órgãos de imprensa de que o governo poderia mexer na regra que atualiza o salário mínimo e aposentadoria. O ministro ressaltou que além da correção da inflação, o porcentual de reajute pode, inclusive, ser acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) observado no período. “É falaciosa a informação de que o ministério pretende adotar medida que possa causar danos à camada mais frágil da população”, disse Guedes.
Até 2019, o salário mínimo era reajustado segundo a fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação oficial do ano anterior.
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