Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência apontam que o mercado de trabalho no Brasil criou 372.265 vagas formais de emprego em agosto. O saldo é resultado de 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões.
No acumulado de 2021, já foram criados no país 2.203.987 empregos formais, com 13.082.860 admissões e 10.878.873 desligamentos. A criação de vagas com carteira assinada vem aumentando a cada mês desde maio, quando foram gerados 275.770 postos.
O desempenho de agosto foi superior a julho, que registrou 303.276 vagas criadas. Em agosto de 2020, a variação fechou com saldo positivo de 242.543 postos de trabalho.
De acordo com o site da Jovem Pan, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, o setor de serviços foi o responsável pela maioria das novas vagas, com a geração de 180.660 novos postos de trabalho formais. O comércio vem em segundo lugar, com 77.769 empregos, a indústria registrou 72.694 vagas, enquanto a construção gerou 32.005 postos, e a agricultura fechou com 9.232 vagas.
Os dados indicam que todas as regiões também tiveram saldo positivo no mês de agosto. O Sudeste liderou, com a criação de 185.930 empregos, seguido pelo Nordeste, com 82.878 vagas de trabalho. No Sul foram geradas 54.079 vagas, enquanto o Centro-Oeste encerrou o mês com 29.690 postos, e o Norte com 19.778.
Setor de serviços
A retomada do crescimento no setor de serviços, que é o seguimento responsável pela maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, é apontada como uma das maiores forças para a recuperação da economia em 2021 e 2022. Em julho deste ano o setor alcançou o maior índice em cinco anos, ao registrar crescimento de 1,1%, ficando 3,9% acima do nível pré-pandemia.
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