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Economia e Negócios

Dólar sobe 2,8% e Bolsa recua 1,7% com avanço de variante Delta

Segundo a OMS, a variante Delta do novo coronavírus já está presente em mais de 111 países.

O temor ante o avanço da variante Delta pesa na Bolsa brasileira (B3) nesta segunda-feira, 19, que cai 1,7%, em sintonia com o recuo do mercado de Nova York. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a cepa do coronavírus já circula em mais de 111 países. O dólar negociado no mercado brasileiro também ampliou os ganhos, com avanço de 2,8%, a R$ 5,25.

Em sessão virtual da OMS, a líder técnica da resposta à pandemia, Maria Van Kerkhove, ressaltou que o número de países com a nova variante pode ser ainda maior, dada a limitação de fazer o sequenciamento do vírus em alguns países. "Estamos buscando entender por que a variante delta é mais transmissível", disse Kerkhove. O objetivo, segundo ela, é reunir todas as informações sobre a cepa e estudar se precisarão ser feitas mudanças nas orientações da OMS.


Em resposta, às 16h21, o Ibovespa cede 1,75%, aos 123.753,04 pontos, enquanto em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuam 2,55%, 2,06% e 1,52% cada. Já no câmbio, o dólar avança 2,76%, a R$ 5,2566 - o para agosto tem alta de 2,81%, a R$ 5,2645. A moeda também sobe ante o rublo e o peso mexicano.

No mercado de commodities, destaque para o petróleo, cujas perdas superaram os 7%. Os contratos futuros de petróleo refletem as incertezas sobre a retomada da oferta, diante da variante Delta, e também em reação ao acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que vai ampliar a oferta do produto.

Para alguns analistas, a medida não equilibrará o mercado, embora outros ainda acreditem em estabilização. A decisão também pesa nas ações da Petrobrás, com ON e PN em baixas de 1,88% e 2,17% cada.

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