O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 1, “ter certeza” de que nenhuma denúncia de corrupção irá atingir o presidente Jair Bolsonaro.
“O presidente Bolsonaro não entra em conversa furada e corrupção. Ele não dá nem espaço para esse tipo de conversa. Acho até bom se pegarem uma coisa errada, pega logo e vamos tirar. Eu conheço a conduta do presidente em uma base diária. Não existe nem espaço para abrir uma conversa torta, não chega nem perto”, afirmou o ministro.
Segundo Guedes, há gente tentando “fazer negócio” em volta do governo. “Tem gente o tempo todo entrando pela janela, pela chaminé, embaixo do tapete, querendo fazer coisa errada”, completou.
O ministro considerou ainda que se sentiria muito frustrado se o governo de Jair Bolsonaro não chegasse ao fim do atual mandato. “Eu ficaria convencido de que democracia é Saci Pererê, que só tem perna esquerda. Vejo muita impaciência, muita intolerância em muita gente que diz que governo é intolerante”, acrescentou. “Não queremos corrupção no governo de jeito nenhum. O compromisso é zero com o mal feito. Não tem conversa atravessada entre ministros”, contou Paulo Guedes.
O ministro também avaliou que a CPI da Covid "embaralha” o trabalho do Congresso. “Um chama o outro de bandido, o outro fala que o outro está matando gente. É um perde-perde geral”, afirmou. “Estamos antecipando o ciclo eleitoral, o que não é muito bom para o País. O melhor para o País é o ganha-ganha das vacinas e das reformas”, completou o ministro.
Continuidade do cargo
Ao ser perguntado se ficaria mais quatro anos no governo, caso Bolsonaro seja reeleito, Guedes respondeu que teria uma “energia infinita” para continuar no cargo, desde que consiga trabalhar. “Nossa energia é o sonho. Se você vê que consegue realizar, energia é infinita. Se você sente que ninguém quer fazer, a energia vai embora”, afirmou.
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