No último dia útil de abril, o dólar iniciou as negociações em queda de quase 0,5%, cotado a R$ 5,33. A valorização da moeda americana, mesmo assim, ainda é superior a 30% em 2020. No início de janeiro, o câmbio estava próximo de R$ 4.
Nesta quinta-feira, 30, empresas de todo o mundo estão divulgando balanços, países informam respectivos PIBs, sendo que, na Europa, as retrações são fortes, e, em meio a todos esses dados, os mercados internacionais caem, memo após fechamento positivo das Bolsas da Ásia, que tiveram injeção de ptimismo com possível avanço nos estudos de suposto novo remédio contra o coronavírus.
Balanço Bradesco
O Bradesco viu seu lucro líquido recorrente encolher 39,8% no primeiro trimestre deste ante o mesmo período de 2019 ano em meio à pandemia do novo coronavírus, o que empurrou a cifra no período para R$ 3,753 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, a queda foi ainda maior, de 43,5%. Pesou nos resultados, sobretudo, o reforço de R$ 2,7 bilhões em provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, feitas no período por causa da covid-19.
PIBs da zona do euro em queda
Um dia após os Estados Unidos divulgarem contração de quase 5% no PIB, a zona do euro, França e Itália informaram dados semelhantes, em meio à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, que tem provocado isolamento social, com lojas fechadas, menor movimentação nas ruas e produções reduzidas, ou, até mesmo, paralisadas.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, sofrendo a maior contração da série histórica iniciada em 1995, segundo dados preliminares divulgados pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
Mercados internacionais
As Bolsas da Ásia encerraram os negócios desta quinta-feira, 30, em alta, impulsionadas por esperanças em relação a um possível tratamento para o novo coronavírus e ignorando dados fracos de atividade do setor manufatureiro chinês. Também contribuiu para o apetite por risco a garantia pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), durante anúncio de política monetária, de que dará continuidade a seus programas de estímulo para ajudar a economia americana a se recuperar da crise gerada pelo coronavírus.
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