O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão reforçar suas linhas de crédito para fazer frente à turbulência dos mercados globais com os efeitos do cornavírus e da queda abrupta do preço do petróleo.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, acenou com o reforço na oferta de linhas de crédito para atender a necessidade de capital de giro das empresas. Novaes disse ao Estado que o BB está preparado para ser a “ponte” necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro.
A confiança na retomada da economia continua inalterada, segundo ele. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem diante de incertezas, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos” avaliou.
Na crise global de 2008, o BB e Caixa Econômica Federal tiveram papel central na oferta de crédito para as empresas. A ação foi coordenada para dar fôlego à economia.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, antecipou ao Estado que o banco vai reforçar as linhas de crédito para pessoa física e empresas, principalmente as do setor imobiliário. “Nós estamos, inclusive, num momento muito forte do mercado imobiliário. E como atuamos muito nesse segmento, estamos preparados, para se houver, concomitante alguma problema de curto prazo, ajudar”, disse ele.
Para Guimarães, a turbulência de hoje é temporária. “É uma questão absolutamente temporária e teremos reforço em especial nas linhas que temos foco, na parte das pequenas empresas, do crédito para pessoa física”, disse ele. O presidente da Caixa ressaltou que o banco está só esperando a regulamentação do Conselho Curador do FGTS para lançar a linha de crédito que antecipa os valores do saque-aniversário.
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