Após abrir as negociações cotado no mesmo valor de fechamento do dia anterior, de forma estável aos R$ 5,08, o dólar passou a ter uma leve alta, de cerca de 0,5%, voltando ao patamar de R$ 5,10. Nesta quarta-feira, 25, os mercados internacionais apresentam melhora significativa após anúncio de acordo entre governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, e o Congresso americano, sobre um pacote de estímulos à economia, de cerca de US$ 2 trilhões. A imprensa local chama a medida de "maior da história dos EUA".
Mas, mesmo que o rumo do dia dependa mais do mercado externo, uma agenda interna forte - com IPCA-15, dados do setor externo e da dívida pública, além de leilões do BC e Tesouro -, deve dividir as atenções do investidor em meio ao otimismo persistente nas bolsas internacionais. A repercussão negativa do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na noite de terça-feira, 24, deve pesar também no humor local, somado a novo discurso, realizado em Brasília, transmitido via Facebook, em que voltou a criticar Estados nas medidas contra o novo coronavírus, causador da covid-19.
Momentos antes da abertura das negociações da moeda americana, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, operava em queda na manhã desta quarta-feira, seguindo a tendência da última sessão, após acordo, nos Estados Unidos, entre governo e Congresso. Às 08h13 (de Brasília), o índice DXY caía 0,51%, a 101,519 pontos, com o dólar recuando a 111,279 ienes, o euro subindo a US$ 1,0814 e a libra esterlina avançando a US$ 1,1873.
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