O dólar abriu as negociações do dia cotado a R$ 5,0448 uma queda de 1,75% em relação ao fechamento do dia anterior. Isso acontece em meio a um ambiente de melhora no cenário exterior, com Bolsas de Ásia e Europa tendo altas expressivas nos índices de cada país.
No exterior, o apetite por ativos, que embala também fortes ganhos nas bolsas internacionais, vem após as quedas dos PMIs industriais da Alemanha e Reino Unido menores que as previstas por analistas.
A segunda-feira, 23, porém, foi um dia de perdas para o mercado e de alta para a moeda americana frente ao real. O dólar fechou negociado a R$ 5,13, na segunda, alta superior a 2%. O maior patamar que a moeda já chegou, durante negociações, em valor nominal, quando se desconta a inflação, foi de R$ 5,26, cotação atingida na semana passada.
Este "sobe e desce" do dólar é reflexo do que acontece com os mercados financeiros no mundo inteiro, que têm dias de perdas seguidos de pregões de recuperação, em meio às tensões em relação ao novo coronavírus, causador da covid-19. Como ainda não se sabe a totalidade dos efeitos da pandemia nas economias do mundo, a incerteza que o investidor tem neste momento é muito grande. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, espera uma crise "tão ruim ou pior" que a de 2008, quando a bolha imobiliária dos Estados Unidos gerou um "crash" nos mercados de todo o globo.
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