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Economia e Negócios

Ibovespa recupera os 100 mil pontos, com alta de 2%

Valorização das ações no Brasil acompanha movimento nas bolsas americanas; resultado do PIB do segundo trimestre foi bem recebido.

Alinhado ao sinal positivo das bolsas americanas, o Ibovespa superou os 100 mil pontos, com alta superior a 2%, em meio a forte valorização de papéis ligados a commodities e do setor financeiro. O dólar passou toda esta quinta-feira, 29, perto da estabilidade, na casa de R$ 4,15.

A valorização dos ativos domésticos se dá em um ambiente de apetite por risco no exterior, após sinais de um arrefecimento da guerra comercial sino-americana. Um porta-voz do Ministério do Comércio da China afirmou que Pequim vê as retaliações sobre importações americana já anunciadas como "suficientes".


No Brasil, foi bem recebido o avanço de 0,4% do PIB no segundo trimestre, acima da mediana das estimativas (0,2%) e após a queda de 0,1% (dado revisado) no primeiro trimestre.

Às 15h41, o Ibovespa avançava 2,42%, aos 100.567,50 pontos. As ações da Vale subiam mais de 3% e as siderúrgicas sobem em bloco, com destaque para a Usiminas, que sobe mais de 8%. No bloco financeiro, a maior alta é da ação ON do Bradesco, com avanço de quase 4%. Há pouco, apenas a ação ON da Raia Drogasil operava em queda. Em Nova York, Dow Jones avançava 1,38%, S&P 500 ganhava 1,39% e Nasdaq subia 1,59%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista operava a R$ 4,1593 (+0,03%), em dia de perdas da maioria das divisas emergentes em relação à moeda americana. Na renda fixa, as taxas desceram até as mínimas na última hora. Segundo analistas, a acomodação do dólar e o clima externo positivo tornaram abriram espaço para que investidores doassem recursos, aproveitando a alta dos prêmios nas sessões anteriores.

No noticiário doméstico, destaque para as declarações do presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de lançamento do programa "Em Frente, Brasil". Apesar de afirmar que há um início de recuperação da confiança, Bolsonaro disse, dirigindo-se ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a economia tem que melhorar bastante e que precisa de recursos. Bolsonaro afagou o ministro da Justiça, Sergio Moro, dizendo que o ex-juiz é um "patrimônio nacional" e que não "abriu mão de 22 anos na magistratura para entrar em uma aventura".

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