Puxado pela recuperação do setor bancário, o Ibovespa se manteve acima dos 104 mil pontos na manhã desta segunda. Às 12h53, o principal índice da Bolsa de São Paulo registrava alta de 0,59%, chegando aos 104.060,74 pontos. O dólar era cotado a R$ 3,7351 no mesmo horário, com queda de 0,29%.
Os investidores aguardam o anúncio de medidas estímulos para a economia, incluindo a liberação de recursos de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a ser oficializado pelo governo na quarta-feira, antes da provável redução da Selic no fim do mês.
Focus
O Banco Central divulgou na manhã desta segunda as expectativas de analistas do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Os economistas interromperam uma sequência de 20 semanas de queda e aumentaram a projeção, de 0,81% para 0,82%.
A polêmica da tabela do frete
Após pressão de caminhoneiros, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, suspendeu a tabela do frete. Oficialmente, ele pediu à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que delibere sobre sua decisão. O novo tabelamento revoltou os caminhoneiros, que ameçaram fazer novas paralisações.
Bancos em alta na Bolsa
As ações de bancos têm alta em meio à expectativa com o início da temporada de balanços, com destaque para os números de Santander e Bradesco nesta semana.
No começo da tarde, Bradesco ON registrava valorização de 1,85% e PN, de 1,97%. Itaú Unibanco PNA avançava 1,98% e Santander Unit, 1,84%.
Juros do Fed
Em uma série de tuítes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pedir por reduções nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que se reúne na próxima semana para decidir o rumo da política monetária no país.
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