Principal índice da Bolsa de São Paulo, o Ibovespa teve uma manhã de queda nesta sexta-feira, 19, oscilando ao redor dos 104 mil pontos. O dólar se mantém em alta em relação ao real e também na comparação com divisas de países emergentes.
Às 12h54, o Ibovespa recuava 0,65%, chegando aos 104.040,88 pontos e o dólar era cotado a R$ 3,7401, com valorização de 0,30%.
Trump e o corte de juros
O movimento no câmbio tem relação com a discussão sobre o tamanho do corte de juros nos Estados Unidos, que é esperado já para o fim deste mês. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os juros "muito mais altos" nos EUA se devem a "pensamento defeituoso" do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
As metas da nova chefia do BNDES
O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, reafirmou as cinco metas de sua gestão, já colocadas no discurso de posse, em Brasília. "Explicar a caixa-preta" do BNDES será uma "meta zero" e os objetivos incluem acelerar a venda das participações acionárias, disse o executivo numa apresentação a funcionários do banco, no Rio.
Vale e bancos em alta na Bolsa
As ações ON da Vale e PN da Bradespar - importante acionista da mineradora - se destacaram entre as maiores altas do Ibovespa, com avanço de 1,15% e 1,00%, após o banco BTG recomendar elevar posições na mineradora e afirmar que a ação está no "nível mais barato da história".
Papéis de bancos caem depois que o ex-ministro Antonio Palocci afirmou em delação premiada que alguns dos principais bancos do País fizeram doações que somam R$ 50 milhões a campanhas do PT em troca de favorecimento nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Bradesco, Itaú Unibanco, BTG Pactual e Banco do Brasil recuam 1,33%, 1,69%, 0,72% e 0,36%, respectivamente.
O banco Inter anunciou oferta (follow on) de ações units, que pode movimentar até R$ 1,27 bilhão, e os papéis tinham alta de 4,24% nesta manhã.
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