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Economia e Negócios

Dólar fecha em R$ 4,21, na maior cotação nominal do Plano Real

A pressão no câmbio ajudou os juros futuros a subirem, especialmente na ponta longa.

O dólar à vista fechou em alta de 0,52%, a R$ 4,2145, maior cotação nominal (sem contar a inflação), do Plano Real. Apesar do câmbio mais desvalorizado nas últimas semanas, as perspectivas para a conta corrente brasileira nos próximos meses pioraram. Após a divulgação do déficit nas transações correntes de US$ 7,874 bilhões em outubro - o segundo pior da série histórica para o mês, economistas já enxergam possibilidade de uma degradação mais intensa da balança comercial, com déficits mensais, e uma piora na relação entre Investimento Direto no País (IDP) e déficit em conta corrente, com alguns analistas apontando, inclusive, a possibilidade de inversão, ou seja, de que o fluxo de IDP não consiga financiar mais o rombo em transações correntes.

A pressão no câmbio ajudou os juros futuros a subirem, especialmente na ponta longa. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 encerrou em 6,85%, de 6,771% na sexta-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 subiu de 6,451% para 6,54%. O para janeiro de 2023 encerrou em 5,94%, de 5,881% na sexta, e a do DI para janeiro de 2021 fechou em 4,65%, de 4,649% no ajuste anterior.


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