Especialistas avaliam que no segundo semestre haverá a mudança para a bandeira vermelha nas contas de luz, o que deve elevar custos para os consumidores. Segundo os especialistas, a hidrologia vista desde novembro não permitirá uma boa recuperação dos reservatórios das hidrelétricas até abril, fim da época de chuvas, resultando na mudança da bandeira.
Em 2017 a bandeira começou verde, o que não gera cobranças adicionais, mas passou para amarelo neste mês, mediante expectativas de chuvas em torno de 70% na média histórica. De acordo com informações do Estadão, a bandeira vermelha, com custo maior, não é acionada desde fevereiro de 2016.
- Foto: DivulgaçãoLâmpada
Além das questões relacionadas ao clima, uma eventual recuperação da economia pode elevar a carga, que é outro fator de alta para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que define o acionamento das bandeiras tarifárias. Segundo o sócio da comercializadora FDR Energia, Erik Azevedo, a bandeira pode ser verde em abril, mas a tendência para o resto do ano é bem mais pessimista.
“A tendência é que tenhamos bandeira amarela até o final do período seco, em novembro. Essa é nossa expectativa hoje, mas tecnicamente essa bandeira pode virar vermelha”, disse. “Se chover onde precisa, e chover bem, recupera rápido, mas nessa altura do campeonato é contar com a sorte, porque já passaram quatro meses (do período úmido) e não choveu (o suficiente)”, completou.
Ver todos os comentários | 0 |