Segundo dados apresentados pelo Ministério do Trabalho na última quarta (9), o Brasil criou 623,1 mil postos de trabalho em 2014 – uma redução de 58% no crescimento de vagas frente ao ano anterior, quando 1,49 milhão de postos foram abertos. É o pior resultado em geração de vagas formais no país desde 1999.
Os dados fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e incluem trabalhadores e empregados sob o regime da CLT e funcionários públicos estatutários – regime especial para servidores, com estabilidade e sem contrato pela CLT.
Para celetistas elevou em 1,45% em relação ao ano anterior, com 580,6 mil novos postos. Para os estatutários, o crescimento foi de 0,47%, com 42,5 mil novas vagas preenchidas.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o resultado está em linha com os dados mensais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou a criação de mais de 400 mil vagas em 2014.
A desaceleração é a pior desde 1998. Para o ministro Manoel Dias, essa desaceleração reflete em um momento diferente do país, tanto na economia como na política.
“Claro que os momentos são diferentes. Os números são decorrentes de momentos econômicos e políticos que o país tem vivido. Mas o que importa é que o Brasil teve, na soma desses últimos anos, um recorde na produção e na criação de emprego”, afirmou.
Setores
Os setores de comércio e serviços foram os grandes responsáveis pelo desempenho positivo. O seguimento de comércio criou 217 mil vagas e serviços criou 578,5 mil.
Em contrapartida, os setores de indústria de transformação e de construção civil colaboraram com a exteriorização das estatísticas. Ocorreu o encerramento de 121,7 mil postos no setor de indústria e 78,6 mil na construção civil.
Comparação Regional
O Nordeste liderou a criação de novos postos no Brasil, com 206,2 mil novas vagas. A região Sudeste ficou atrás com 169,5 mil novos postos. A região que teve o pior índice foi a Centro-Oeste, com 54,3 mil.
Salários
Ainda de acordo com Manoel Dias, o principal motivo para a expansão do crescimento de renda média dos trabalhadores foi a política de valorização do salário mínimo.
“O aumento do salário mínimo serviu de base para a realização desses acordos [com as categorias]. Só no governo Dilma, os trabalhadores em geral tiveram um aumento de 11,29% acima da inflação”, afirmou o ministro.
Tendo em vista os números do ano anterior (2013), as mulheres tiveram avanço salarial melhor do que o dos homens. A remuneração média das trabalhadoras teve aumento de 1,89% contra 1,83% dos empregados do sexo masculino.
Houve queda na remuneração para pessoas que possuem nível superior completo (- 1,15%) e superior incompleto (- 1,10%).
Os dados fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e incluem trabalhadores e empregados sob o regime da CLT e funcionários públicos estatutários – regime especial para servidores, com estabilidade e sem contrato pela CLT.
Para celetistas elevou em 1,45% em relação ao ano anterior, com 580,6 mil novos postos. Para os estatutários, o crescimento foi de 0,47%, com 42,5 mil novas vagas preenchidas.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o resultado está em linha com os dados mensais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou a criação de mais de 400 mil vagas em 2014.
A desaceleração é a pior desde 1998. Para o ministro Manoel Dias, essa desaceleração reflete em um momento diferente do país, tanto na economia como na política.
“Claro que os momentos são diferentes. Os números são decorrentes de momentos econômicos e políticos que o país tem vivido. Mas o que importa é que o Brasil teve, na soma desses últimos anos, um recorde na produção e na criação de emprego”, afirmou.
Setores
Os setores de comércio e serviços foram os grandes responsáveis pelo desempenho positivo. O seguimento de comércio criou 217 mil vagas e serviços criou 578,5 mil.
Em contrapartida, os setores de indústria de transformação e de construção civil colaboraram com a exteriorização das estatísticas. Ocorreu o encerramento de 121,7 mil postos no setor de indústria e 78,6 mil na construção civil.
Comparação Regional
O Nordeste liderou a criação de novos postos no Brasil, com 206,2 mil novas vagas. A região Sudeste ficou atrás com 169,5 mil novos postos. A região que teve o pior índice foi a Centro-Oeste, com 54,3 mil.
Salários
Ainda de acordo com Manoel Dias, o principal motivo para a expansão do crescimento de renda média dos trabalhadores foi a política de valorização do salário mínimo.
“O aumento do salário mínimo serviu de base para a realização desses acordos [com as categorias]. Só no governo Dilma, os trabalhadores em geral tiveram um aumento de 11,29% acima da inflação”, afirmou o ministro.
Tendo em vista os números do ano anterior (2013), as mulheres tiveram avanço salarial melhor do que o dos homens. A remuneração média das trabalhadoras teve aumento de 1,89% contra 1,83% dos empregados do sexo masculino.
Houve queda na remuneração para pessoas que possuem nível superior completo (- 1,15%) e superior incompleto (- 1,10%).
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