No início desta quinta-feira (3), a Bovespa teve clima positivo após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter autorizado ontem a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Com a divulgação de notícias contrárias à presidente Dilma, a exemplo do que houve durante a campanha eleitoral do ano passado, estatais como Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras dispararam.
Às 10h25 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 2,70%, aos 46.126,46 pontos. O Banco do Brasil ON saltava 4,75%, a Petrobras ON ganhava 6,23% e PN + 6,25% e Eletrobras ON tinha alta de 4,68%.
Entre outras blue chips, a Vale (ON – 0,23% e PM + 0,10%) e bancos (Itaú PN +4,13% e Bradesco PN + 4,20%) também registraram valorização com o pedido de afastamento da presidente da República.
O afastamento da presidente traz muitas incertezas e instabilidade, o que desagrada as agências de classificação de risco, mas a leitura inicial de parte do mercado é a de que uma mudança na condução do país pode garantir governabilidade necessária para que a economia consiga sair a crise financeira.
"A falta de avanços na questão do ajuste fiscal e os riscos políticos inerentes ao processo de impeachment carregam significativos riscos de baixa", aponta relatório do economista João Pedro Ribeiro.
"Nossa primeira reação é de que esse evento vai trazer mais volatilidade e incerteza, em vez de aliviar os receios dos mercados", disse o Barclays em texto enviado a clientes na noite de ontem, após a decisão de Cunha.
O custo do CDS (swap de default de crédito) de cinco anos do Brasil medido do risco do país opera com leve alta. Há pouco, o CDS mostrava taxa de 448,82 pontos, em alta de 0,43%. A cotação atual está longe do pico de 534,6, atingido em 28 de setembro, que havia marcado o maior patamar desde outubro de 2008.
Com a divulgação de notícias contrárias à presidente Dilma, a exemplo do que houve durante a campanha eleitoral do ano passado, estatais como Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras dispararam.
Imagem: Ueslei Marcelino/ReutersDeputado lê pedido que embasou processo de impeachment
Às 10h25 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 2,70%, aos 46.126,46 pontos. O Banco do Brasil ON saltava 4,75%, a Petrobras ON ganhava 6,23% e PN + 6,25% e Eletrobras ON tinha alta de 4,68%.
Entre outras blue chips, a Vale (ON – 0,23% e PM + 0,10%) e bancos (Itaú PN +4,13% e Bradesco PN + 4,20%) também registraram valorização com o pedido de afastamento da presidente da República.
O afastamento da presidente traz muitas incertezas e instabilidade, o que desagrada as agências de classificação de risco, mas a leitura inicial de parte do mercado é a de que uma mudança na condução do país pode garantir governabilidade necessária para que a economia consiga sair a crise financeira.
"A falta de avanços na questão do ajuste fiscal e os riscos políticos inerentes ao processo de impeachment carregam significativos riscos de baixa", aponta relatório do economista João Pedro Ribeiro.
"Nossa primeira reação é de que esse evento vai trazer mais volatilidade e incerteza, em vez de aliviar os receios dos mercados", disse o Barclays em texto enviado a clientes na noite de ontem, após a decisão de Cunha.
O custo do CDS (swap de default de crédito) de cinco anos do Brasil medido do risco do país opera com leve alta. Há pouco, o CDS mostrava taxa de 448,82 pontos, em alta de 0,43%. A cotação atual está longe do pico de 534,6, atingido em 28 de setembro, que havia marcado o maior patamar desde outubro de 2008.
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