Andressa Martins
A taxa média de juros do cheque especial atingiu o maior nível em 20 anos, passando de 263,7% ao ano no mês de setembro para 278,1% ao ano no mês passado. O aumento foi de 14,4 pontos percentuais.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira, trata-se do maior patamar desde junho de 1995, quando os juros atingiram 283% ao ano.
Cartão de crédito
A taxa média cobrada no cartão de crédito rotativo teve pequena queda, mas ainda está acima da marca de 400% ao ano. Esta é a modalidade mais cara do mercado e ficou 406% ao ano em outubro.
O Banco Central recomenda que as pessoas evitem tanto o cheque especial como o cartão de crédito, visto que os juros são os mais caros do mercado. O aumento de juros bancários segue a alta da taxa básica de juros, a Selic, fixada pelo BC.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou quarta-feira que havia mantido a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, mas dois membros votaram pela alta de 0,5 ponto percentual.
Devido a fraca atividade econômica, o mercado começou a acreditar que uma nova alta na Selic virá no início de 2016.
Inadimplência
Em outubro a inadimplência de crédito no país no segmento de recursos livres aumentou, alcançando o maior patamar em dois anos. O bolso do consumidor é pressionado pela recessão, inflação e juros elevados e dificulta sua capacidade de pagamento.
As taxas de juros desse segmento são definidas livremente pelas instituições financeiras, a inadimplência foi a 5%, nível mais alto desde 2013 (5,1%). A diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, conhecido como spread bancário, foi a 33,3 pontos percentuais no segmento de recursos livres, recorde da série iniciada em 2011.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira, trata-se do maior patamar desde junho de 1995, quando os juros atingiram 283% ao ano.
Cartão de crédito
A taxa média cobrada no cartão de crédito rotativo teve pequena queda, mas ainda está acima da marca de 400% ao ano. Esta é a modalidade mais cara do mercado e ficou 406% ao ano em outubro.
Imagem: Reprodução
Juros do cartão de crédito é de 406%
Juros do cartão de crédito é de 406% O Banco Central recomenda que as pessoas evitem tanto o cheque especial como o cartão de crédito, visto que os juros são os mais caros do mercado. O aumento de juros bancários segue a alta da taxa básica de juros, a Selic, fixada pelo BC.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou quarta-feira que havia mantido a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, mas dois membros votaram pela alta de 0,5 ponto percentual.
Devido a fraca atividade econômica, o mercado começou a acreditar que uma nova alta na Selic virá no início de 2016.
Inadimplência
Em outubro a inadimplência de crédito no país no segmento de recursos livres aumentou, alcançando o maior patamar em dois anos. O bolso do consumidor é pressionado pela recessão, inflação e juros elevados e dificulta sua capacidade de pagamento.
As taxas de juros desse segmento são definidas livremente pelas instituições financeiras, a inadimplência foi a 5%, nível mais alto desde 2013 (5,1%). A diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, conhecido como spread bancário, foi a 33,3 pontos percentuais no segmento de recursos livres, recorde da série iniciada em 2011.
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