Andressa Martins
O reajuste no preço da gasolina já começou a entrar no cálculo da inflação. Em uma prévia da inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), registrou um aumento de 0,66% em outubro de acordo com o IBGE.
Este é o maior percentual desde o ano de 2002, quando variou 0,90%. No acumulado do ano, o IPCA ficou em – 8,49%, o maior nível entre janeiro e outubro desde 2003, quando chegou a 9,17%.
No mês de outubro, vários setores pesquisados registraram alta nos preços, com destaque para habitação (1,15%), transportes (0,8%) e alimentação e bebidas (0,62%). De acordo com o IBGE, essas três categorias correspondem a mais de 72% do IPCA-15 do mês.
Um dos principais motivos para a alta dos preços foi o reajuste em 6% nas refinarias pela Petrobras em setembro. Em um mês, o combustível ficou 1,70% mais caro nas bombas. O etanol também sofreu aumento no mês de outubro.
O produto que sofreu mais aumento foi o botijão de gás, cujo preço subiu 10,22% em outubro após subir 5,34% em setembro. "Este foi o reflexo, nos pontos de distribuição ao consumidor, do reajuste de 15% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 1º de setembro", informou o IBGE.
Os alimentos também tiveram alta significativa dos preços. Os produtos consumidos dentro e fora de casa aumentaram 0,39% e 1,06%, respectivamente. O frango inteiro aumentou 5,11%, a batata-inglesa 4,22% , arroz 2,15%, carnes 0,97% e a refeição fora de casa aumentou 1,15%.
"Se os preços livres continuarem pressionado o indicador, é possível que o IPCA chegue a 10% este ano. E deve continuar o quadro bastante pressionado, uma vez que serviços não mostra sinal de arrefecimento a despeito da recessão", avaliou Marcio Milan, analista de inflação.
O analista calculou ainda a alta do IPCA de 9,6% em 2015 e de 6,5% em 2016.
Imagem: Divulgação
Prévia da inflação tem maior taxa para outubro em 13 anos
Prévia da inflação tem maior taxa para outubro em 13 anosEste é o maior percentual desde o ano de 2002, quando variou 0,90%. No acumulado do ano, o IPCA ficou em – 8,49%, o maior nível entre janeiro e outubro desde 2003, quando chegou a 9,17%.
No mês de outubro, vários setores pesquisados registraram alta nos preços, com destaque para habitação (1,15%), transportes (0,8%) e alimentação e bebidas (0,62%). De acordo com o IBGE, essas três categorias correspondem a mais de 72% do IPCA-15 do mês.
Um dos principais motivos para a alta dos preços foi o reajuste em 6% nas refinarias pela Petrobras em setembro. Em um mês, o combustível ficou 1,70% mais caro nas bombas. O etanol também sofreu aumento no mês de outubro.
O produto que sofreu mais aumento foi o botijão de gás, cujo preço subiu 10,22% em outubro após subir 5,34% em setembro. "Este foi o reflexo, nos pontos de distribuição ao consumidor, do reajuste de 15% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 1º de setembro", informou o IBGE.
Os alimentos também tiveram alta significativa dos preços. Os produtos consumidos dentro e fora de casa aumentaram 0,39% e 1,06%, respectivamente. O frango inteiro aumentou 5,11%, a batata-inglesa 4,22% , arroz 2,15%, carnes 0,97% e a refeição fora de casa aumentou 1,15%.
"Se os preços livres continuarem pressionado o indicador, é possível que o IPCA chegue a 10% este ano. E deve continuar o quadro bastante pressionado, uma vez que serviços não mostra sinal de arrefecimento a despeito da recessão", avaliou Marcio Milan, analista de inflação.
O analista calculou ainda a alta do IPCA de 9,6% em 2015 e de 6,5% em 2016.
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