Abastecer o carro com etanol passou a ser vantajoso para o consumidor paulistano no início de abril, conforme levantamento divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira, 11. A pesquisa mostrou que a relação entre o preço médio do combustível e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 69,50% na primeira semana do mês na cidade de São Paulo.
O número apurado representou leve queda ante o divulgado no levantamento da última semana de março, quando a relação havia sido de 70,63%. Na primeira semana do mês passado, a relação era de 68,85%.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.
A queda nesta relação surpreendeu o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, que esperava avanço maior para o preço do etanol no período, situação que ainda reflete a entressafra da cana no País. "Estávamos esperando uma alta maior pelo padrão sazonal", disse.
As pesquisas do IPC feitas pela Fipe, que levam em conta uma base mais ampla de comparação que o levantamento específico da relação entre etanol e gasolina, mostram aceleração na alta do derivado da cana. Na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de abril), o etanol apresentou avanço de 2,91% ante elevação de 1,87% observada no período que abrangeu todo o mês de março. A gasolina, por sua vez, subiu 0,49% ante avanço de 0,50%.
A Fipe esperava que, por conta da sazonalidade, o etanol estivesse ainda mais alto. Tanto que a elevação menos intensa do combustível ajudou o grupo Transportes a subir menos da metade (0,15%) que o imaginado pelo instituto (0,31%) na primeira leitura de abril do IPC.
Para Costa Lima, o avanço menos intenso do preço do etanol pode estar ligado à mudança no comportamento da demanda. Tudo porque, em 2011, depois de o combustível ficar desvantajoso em boa parte do ano, o consumidor passou a usar mais a gasolina. "No ano passado, tivemos queda no consumo do etanol. É possível que, pela redução na demanda, o efeito da entressafra da cana no preço do combustível não esteja tão grande agora como pensávamos que estaria", avaliou.
Vale lembrar que exatamente na primeira semana de abril do ano passado a relação entre etanol e gasolina atingiu a marca de 84,37%. Este foi o maior nível da série histórica semanal da Fipe.
Para os próximos meses, Costa Lima não vê, pelo menos por enquanto, grande tendência de aumento de preços no etanol, já que o período de safra da cana também se aproxima. "Quanto à gasolina, depende da Petrobras", afirmou.
O número apurado representou leve queda ante o divulgado no levantamento da última semana de março, quando a relação havia sido de 70,63%. Na primeira semana do mês passado, a relação era de 68,85%.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.
A queda nesta relação surpreendeu o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, que esperava avanço maior para o preço do etanol no período, situação que ainda reflete a entressafra da cana no País. "Estávamos esperando uma alta maior pelo padrão sazonal", disse.
As pesquisas do IPC feitas pela Fipe, que levam em conta uma base mais ampla de comparação que o levantamento específico da relação entre etanol e gasolina, mostram aceleração na alta do derivado da cana. Na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de abril), o etanol apresentou avanço de 2,91% ante elevação de 1,87% observada no período que abrangeu todo o mês de março. A gasolina, por sua vez, subiu 0,49% ante avanço de 0,50%.
A Fipe esperava que, por conta da sazonalidade, o etanol estivesse ainda mais alto. Tanto que a elevação menos intensa do combustível ajudou o grupo Transportes a subir menos da metade (0,15%) que o imaginado pelo instituto (0,31%) na primeira leitura de abril do IPC.
Para Costa Lima, o avanço menos intenso do preço do etanol pode estar ligado à mudança no comportamento da demanda. Tudo porque, em 2011, depois de o combustível ficar desvantajoso em boa parte do ano, o consumidor passou a usar mais a gasolina. "No ano passado, tivemos queda no consumo do etanol. É possível que, pela redução na demanda, o efeito da entressafra da cana no preço do combustível não esteja tão grande agora como pensávamos que estaria", avaliou.
Vale lembrar que exatamente na primeira semana de abril do ano passado a relação entre etanol e gasolina atingiu a marca de 84,37%. Este foi o maior nível da série histórica semanal da Fipe.
Para os próximos meses, Costa Lima não vê, pelo menos por enquanto, grande tendência de aumento de preços no etanol, já que o período de safra da cana também se aproxima. "Quanto à gasolina, depende da Petrobras", afirmou.
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