A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) divulgou nesta terça-feira (22) boletim da 7ª Semana Epidemiológica de 2022, informando que o estado vem apresentando uma tendência de quena nos números de casos e mortes por covid-19 nos últimos 14 dias.
Os casos confirmados estão com média móvel de 771, o que equivale a um decréscimo de 34%, se comparado com os dados da 6ª Semana Epidemiológica. Por sua vez, os óbitos ficaram na média móvel de seis, apresentando uma redução de 39%.
De acordo com o secretário de Saúde do Piauí, Florentino Neto, a queda está ligada diretamente ao avanço da vacinação, além das medidas adotas pelos decretos do Governo do Estado.
“A vacinação avançada no Piauí corroborou para a queda desses números nos últimos dias, mas precisamos continuar nos imunizando, se você está no prazo do reforço ou de sua segunda dose, volte para completar, além disso, os pais e responsáveis devem levar suas crianças para receber as doses”, reforçou o secretário.
Essa queda também está sendo refletida na taxa de ocupação de leitos. Na 6ª Semana Epidemiológica as ocupações estavam em uma média de 250 em leitos clínicos, 143 em UTI’s e 12 em leitos de estabilização. No documento divulgado nesta semana, a média ficou em 186 ocupando leitos clínicos, 119 em UTIs e 06 internados em leitos de estabilização.
“Mesmo com essa queda ainda precisamos manter as medidas de proteção contra o vírus e continuar tomando as doses das vacinas necessárias para nossa prevenção”, ressaltou Florentino Neto.
Taxa de transmissibilidade
Outro número que também registrou queda foi a taxa de transmissibilidade, que decaiu de 1.05 para 1.01, a menor registrada desde o início da terceira onda da doença.
Na última semana o Piauí estava com a taxa de transmissibilidade de 1.05, o que significa que a cada 100 pessoas infectadas com o Coronavírus podem transmitir o vírus para outras 105 pessoas. Já com essa redução para 1.01, a cada 100 pessoas contaminadas com o vírus, podem infectar outros 101 indivíduos.
O ideal, segundo especialistas, é que a taxa de transmissibilidade fique abaixo de 1, como explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães. “Quando o RT é menor que 1, é sinal de que a transmissão da doença recua e nos deixa em um cenário mais confortável”, afirma.
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