Após a decisão do Ministério da Saúde em priorizar a aplicação das primeiras doses à população, sem guardar a segunda dose necessária para complementar a imunização, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), declarou nesta segunda-feira (22) que é favorável a orientação.
Dias também é o coordenador do Fórum de Governadores no tema da vacinação contra a covid-19 no Brasil e em entrevista à Rádio Bandeirantes, pontuou que a produção de vacinas que são destinadas ao país permite seguir a medida do Ministério da Saúde.
“Eu acho que está correta a posição do ministro em relação a essa remessa que foi entregue essa semana. Discutimos a necessidade de acelerar a imunização, nós temos uma regularidade na entrega de doses, pois o Butantan toda semana entrega vacina. Com isso, ao invés de reservar doses para 4 semanas, vamos reservar para 3 semanas”, destacou.
Prazos entre doses
O governador do Piauí explicou ainda que as reservas estavam sendo feitas para devido ao tempo entre a aplicação da 1ª dose e 2ª dose. Como o Brasil conta com tipos diferentes de vacinas, a contagem de dias entre as aplicações é diferente. A AstraZeneca exige pelo menos 12 semanas entre a 1ª e 2ª dose, já a Coronavac, pede 28 dias.
“Foram cerca de 5 milhões de doses. A AstraZeneca tem um prazo de dose semanas entre a 1ª e a 2ª dose, aproximadamente 4 meses, então somente em abril é que nós vamos fazer reservas para lá na frente trabalhar as vacinas que foram aplicadas em janeiro, fevereiro e março. Com a Coronavac, o prazo é mais curto, pois entre as duas doses são 28 dias e com isso, o Brasil está fazendo reservas para 4 semanas”, finalizou.
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