Dados da PNAD COVID19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que em julho, cerca de 61,7% dos domicílios piauienses receberam auxílio emergencial, o que equivale a 576 mil lares. O percentual cresceu em relação ao verificado em maio (56%) e em junho (60,8%).
Apesar do aumento, o estado saiu da 5ª maior posição quanto ao percentual de domicílios beneficiados para a 6ª colocação. Somente Amapá (68,8%), Maranhão (65,8%), Pará (64,5%), Alagoas (62,8%) e Amazonas (62,6%) tiveram valores superiores ao Piauí.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Auxílio emergencial da Caixa Econômica
O rendimento médio proveniente do auxílio emergencial também aumentou no Piauí e no Brasil. No estado, o valor saiu de R$ 960 em maio para R$ 975 em junho e alcançou R$ 981 em julho, um crescimento de 2,2%. No país, a média passou de R$ 849 em maio para R$ 885 em junho e chegou a R$ 896 em julho, aumento de 5,5%.
No Brasil, também houve aumento no percentual de residências beneficiadas, passando de 38,7% em maio para 43% em junho e 44,1% em julho. Isso significa que, em julho, no país, 30 milhões de pessoas foram beneficiadas.
Solicitação de empréstimo
A pesquisa também mostra que, dos 934 mil domicílios piauienses, houve solicitação de empréstimos em 37 mil (3,9%). Moradores de 31 mil domicílios (83,8%) conseguiram o empréstimo e, em 6 mil (16,2%), a solicitação foi recusada.
No Brasil, dos 68,5 milhões de domicílios, em cerca de 4 milhões (5,9%) algum morador solicitou empréstimo, sendo que em 3,3 milhões (82,5%) a solicitação foi atendida, e em 762 mil (17,5%), o empréstimo não foi concedido.
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