Mark Zuckerberg não é único que está de olho no metaverso, conceito que pretende simular universos em ambientes digitais a partir do uso de realidade virtual e aumentada. A presidente executiva do aplicativo de namoro Tinder, Renate Nyborg, afirmou que a empresa também está explorando como levar encontros para mundos completamente digitais.
"Estivemos discutindo sobre um Tinderverso internamente, que envolve confundir as fronteiras entre (os mundos) offline e online”, disse a executiva durante conferência da agência de notícias Reuters na última quinta-feira, 2.
O plano do Tinder é criar avatares que seriam transpostos para o metaverso – os usuários poderiam interagir por áudio em tempo real em espaços virtuais como bares. No rolê digital, as pessoas expressariam interesse umas pelas outras e depois poderiam continuar a paquera em conversas privadas. Com isso, o Tinder pretende ir além da troca de mensagens para deixar os encontros mais “orgânicos”.
Apesar dos planos do Tinderverso, Renate disse que o aplicativo ainda está focado em ajudar as pessoas a se conhecerem na vida real. Para ela, a pandemia de covid-19 mostrou que é possível se sentir conectado apenas com a internet, mas também demonstrou a importância das conexões na vida real.
Além dos encontros virtuais, o Tinder também planeja criar uma economia de ativos digitais no app. A empresa está testando o uso de moedas virtuais, que poderão ser usadas para pagar por serviços premium – os usuários receberão as moedas como recompensa por bom comportamento no aplicativo, disse Renate.
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