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Empresa grega diz não ter sido procurada por autoridades brasileiras

Investigadores disseram nesta sexta-feira, 1º, que um navio de bandeira grega carregado de petróleo venezuelano é suspeito de ser a origem do derramamento.

A empresa Delta Tankers Ltd disse nesta sexta-feira, 1º, que não foi contactada por autoridades brasileiras que investigam o derramamento do petróleo que atingiu praias na Região Nordeste do Brasil.

Investigadores disseram nesta sexta que um navio de bandeira grega carregado de petróleo venezuelano é suspeito de ser a fonte do óleo que tem aparecido em várias praias nordestinas desde o início de setembro.


O Ministério Público Federal e a Polícia Federal não divulgaram oficialmente o nome da empresa, mas documentos da investigação a apontam como principal suspeita do crime.

“Nem a Delta Tankers nem o navio foram contactados pelas autoridades brasileiras em relação à investigação”, disse a companhia em comunicado.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta, 1, a Operação Mácula para apurar a origem e autoria do derramamento de óleo que atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras. A ação cumpre dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro – na Lachmann Agência Martítima e da empresa Witt O Brien’s. As companhias teriam relação com o navio mercante Bouboulina, de propriedade da Delta Tankers, que é apontado como a origem da mancha de óleo que atinge a costa nordestina.

A Lachmann afirmou na tarde desta sexta que não é alvo da investigação, ao passo que a Witt O Brien’s negou que ‘jamais’ teve como cliente a empresa Delta Tankers, dona do navio Bouboulina.

As ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal (RN).

Segundo o delegado Agostinho Cascardo, um dos responsáveis pela investigação no Rio Grande do Norte, as empresas que são alvos das buscas não são suspeitas em princípio, mas podem ter arquivos, informações e dados que sejam úteis às investigações.

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