O relatório apresentado nesta terça-feira (31), pela Organização das Nações Unidas para a Luta contra a Aids (Unaids), indica que o número de mortes provocadas pela Aids caiu 26% nos últimos cinco anos. Isso ocorreu pelo fato de 17 milhões de pessoas em todo o mundo estrem recebendo tratamento antirretroviral.
A cobertura do tratamento cresceu em todo o mundo, principalmente nas regiões mais afetadas, como o sul e leste da África, onde o acesso aos medicamentos passou de 24% em 2010 para 54% no ano passado, auxiliando mais de 10 milhões de pessoas.
Durante a apresentação do relatório em Nairóbi, capital do Quênia, o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé disse que há uma previsão para erradicar a doença. "Pedimos a todos os países que aproveitem essa oportunidade sem precedentes para iniciar os programas de prevenção e tratamento contra a Aids com o objetivo de pôr fim à epidemia em 2030", afirmou.
O relatório do órgão das Nações Unidas indicou ainda que mesmo com a diminuição do número de mortes, a quantidade de contágios praticamente não variou nos último anos. Na África Subsaariana, 56% dos casos ocorrem entre as mulheres de forma geral. "Isso ocorre devido às desigualdades de gênero, o acesso insuficiente à educação e serviços de saúde sexual e reprodutiva, além da pobreza, da insegurança alimentar e da violência", mostrou o relatório.
A Unaids lembrou que a luta contra a Aids deve dar maior atenção aos trabalhadores sexuais, consumidores de drogas injetáveis, presos, transexuais e homossexuais, pois esses são os grupos com maior risco de contágio. Sidibé lembrou ainda que um dos maiores desafios é acabar com a discriminação. "Acabar com a discriminação que ajuda (na propagação) da Aids é um dos desafios mais difíceis que nós enfrentamos, mas também um dos mais importantes".
De acordo com o G1, na próxima quarta-feira, um dos objetivos da nova agenda para o desenvolvimento é acabar com a epidemia da doença até 2030, por isso a Assembleia-Geral da ONU se reunirá em Nova York para abordar novas estratégias.
Imagem: Jean-Marc Ferré
Diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé

A cobertura do tratamento cresceu em todo o mundo, principalmente nas regiões mais afetadas, como o sul e leste da África, onde o acesso aos medicamentos passou de 24% em 2010 para 54% no ano passado, auxiliando mais de 10 milhões de pessoas.
Durante a apresentação do relatório em Nairóbi, capital do Quênia, o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé disse que há uma previsão para erradicar a doença. "Pedimos a todos os países que aproveitem essa oportunidade sem precedentes para iniciar os programas de prevenção e tratamento contra a Aids com o objetivo de pôr fim à epidemia em 2030", afirmou.
O relatório do órgão das Nações Unidas indicou ainda que mesmo com a diminuição do número de mortes, a quantidade de contágios praticamente não variou nos último anos. Na África Subsaariana, 56% dos casos ocorrem entre as mulheres de forma geral. "Isso ocorre devido às desigualdades de gênero, o acesso insuficiente à educação e serviços de saúde sexual e reprodutiva, além da pobreza, da insegurança alimentar e da violência", mostrou o relatório.
A Unaids lembrou que a luta contra a Aids deve dar maior atenção aos trabalhadores sexuais, consumidores de drogas injetáveis, presos, transexuais e homossexuais, pois esses são os grupos com maior risco de contágio. Sidibé lembrou ainda que um dos maiores desafios é acabar com a discriminação. "Acabar com a discriminação que ajuda (na propagação) da Aids é um dos desafios mais difíceis que nós enfrentamos, mas também um dos mais importantes".
De acordo com o G1, na próxima quarta-feira, um dos objetivos da nova agenda para o desenvolvimento é acabar com a epidemia da doença até 2030, por isso a Assembleia-Geral da ONU se reunirá em Nova York para abordar novas estratégias.
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