Francielle Barroso
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deve ter um "cargo honorífico" no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob alegação de "injustiça" com o que se faz com a primeira-dama em relação aos pedidos de informação sobre sua agenda, além de ataques.
“Ela não vai receber nada, seja isso legalizado, porque é importante até que ela possa prestar contas”, disse a ministra. "Não vejo problema nenhum ela ter essa atuação pública e acho importante essa destinação de um cargo honorífico para a primeira-dama."
A fala aconteceu durante entrevista à CNN. Apesar de não ter cargo formal no governo, Janja tem uma equipe de ao menos 12 pessoas à sua disposição. O grupo inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens.
Uma viagem de Janja para Roma com passagens na classe Executiva, em possível desacordo com as regras para emissão de passagens no Poder Executivo Federal, está em apuração no Tribunal de Contas da União. Contudo, para Gleisi, a primeira-dama tem peso político. "Acho que é importante ela ter condições de atuar. Ela é a companheira do presidente da República, ela tem um peso social importante", completou.
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