A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados acontece neste sábado (1º), e o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) se apresenta como favorito para ocupar o cargo, contando com o apoio do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL).
Com a composição da nova Mesa Diretora em jogo, o PT já assegurou a primeira-secretaria, cargo estratégico considerado a "prefeitura da Câmara", responsável pela gestão administrativa e financeira da Casa. Além disso, a sigla negociou o direito de indicar um ministro para o Tribunal de Contas da União (TCU) no futuro. Atualmente, três dos nove ministros do TCU são indicados pela Câmara, três pelo Senado e os demais pelo presidente da República.
Duas vagas na Corte devem ser abertas nos próximos anos, com as aposentadorias de Aroldo Cedraz e Augusto Nardes, previstas para 2026 e 2027, respectivamente. Ambas as indicações caberão aos deputados e foram incluídas no acordo do PT como parte da sucessão de Lira.
O PL, que tem a maior bancada na Casa, ficará com a vice-presidência, indicando o deputado Altineu Côrtes (RJ) para o posto. Embora os membros da Mesa Diretora sejam escolhidos por votação entre os parlamentares, os nomes costumam ser definidos previamente em negociações partidárias.
Até o momento, apenas o Novo, que lançou Marcel Van Hattem (RS) como candidato, e o PSOL não aderiram ao apoio a Hugo Motta. Para viabilizar sua eleição, o deputado costurou uma série de acordos com as principais bancadas, garantindo apoio tanto do governo quanto da oposição.
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