O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa de Chiquinho Brazão, deputado federal sem partido, apontado como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (2).
Apesar de negar o pedido de liberdade, o ministro autorizou Brazão a passar por consulta presencial com um cardiologista e a realizar eventuais exames solicitados pelo médico.
Chiquinho Brazão está recluso na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele foi preso em março de 2024, junto do irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, também apontado como mandante do crime, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, acusado de atrapalhar as investigações do caso.
Executores condenados
Em outubro do ano passado a Justiça condenou os executores dos assassinatos Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Lessa, que executou Marielle e Anderson, foi sentenciado a 78 anos e 9 meses de prisão e 30 dias-multa, enquanto Queiroz, que dirigiu o carro usado no crime, pegou 59 anos e 8 meses, além de 10 dias-multa.
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