O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (22) a apreensão do celular de seu ex-assessor, Eduardo Tagliaferro, para investigar possível vazamento de mensagens com informações consideradas sigilosas.
A decisão se deu a pedido da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), após Tagliaferro se recusar a entregar o aparelho durante depoimento prestado aos investigadores.
Foi autorizada a apreensão do aparelho e de outros dispositivos eletrônicos ou materiais relacionados aos fatos do inquérito que investiga o vazamento.
Ao avaliar o pedido da PF, Alexandre de Moraes considerou preenchidos os requisitos para autorizar a busca pessoal. Segundo ele, em conformidade com os argumentos da PF e da PGR, a medida é necessária para colher elementos de prova.
Para o ministro, embora o investigado tenha sido ouvido pela PF, é necessário adotar diligências investigativas complementares, “essenciais para a verificação da autoria do vazamento das informações e a extensão das condutas apuradas”.
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