O ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seu passaporte. A defesa fez o pedido após o arquivamento de uma ação contra Bolsonaro pelo ministro Alexandre de Moraes, relacionada à visita do ex-presidente à Embaixada da Hungria em Brasília.
Este é o segundo pedido de devolução do passaporte feito pelos advogados de Bolsonaro, com o objetivo de permitir que ele viaje para Israel. Bolsonaro recebeu um convite do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para participar de um evento no país, programado para ocorrer entre os dias 12 e 18 de maio.
No final de março, quando o primeiro pedido foi apresentado, o ministro do STF seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e negou a restituição do passaporte. Naquela ocasião, Bolsonaro justificou que pretendia visitar a zona de conflito em Israel. Ele afirmou ter recebido uma carta de Netanyahu, que também é capitão do Exército, convidando-o para visitar a região do conflito.
Bolsonaro descreveu a região como um local de “massacre” e “covardia”, referindo-se ao terrorismo praticado pelo Hamas contra Israel. Ele fez essas declarações durante um evento recente em Salvador, Bahia.
O passaporte de Bolsonaro foi apreendido por determinação de Moraes em 15 de janeiro e entregue em 8 de fevereiro. Entre as medidas cautelares impostas pelo ministro está a proibição de Bolsonaro se ausentar do país. A situação atual do ex-presidente destaca a tensão política e as questões legais em andamento no Brasil.
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