A defesa de Jair Bolsonaro (PL) protocolou, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de devolução do passaporte do ex-presidente, para que ele possa viajar a Israel, em maio. O documento foi apreendido em 8 de fevereiro, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga possível envolvimento do ex-mandatário em uma suposta tentativa de golpe de Estado.
No pedido, os advogados anexaram um convite assinado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que Bolsonaro visite Israel entre os dias 14 e 18 de maio.
Essa é a segunda vez que a defesa do ex-presidente da República pede a devolução do passaporte. Ainda em fevereiro, os advogados fizeram a solicitação sob o argumento de “falta de fundamento técnico” para a apreensão.
A defesa de Bolsonaro é constituída pelos advogados Paulo Bueno, Daniel Tesser e Fabio Wajngarten. O relator do caso no STF é o ministro Alexandre de Moraes.
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