Erros de digitação na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que desencadeou a Operação Tempus Vertatis, causou confusão. A ação da Polícia Federal foi deflagrada na quinta-feira (08), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os seus aliados. Nos erros, a palavra “como” foi trocada três vezes por “corno”.
Os trechos ficaram escritos dessa maneira: “nomeado corno”, “apontado corno” e “conhecido corno”. Os erros foram escritos no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), porém, na peça original, a escrita foi realizada corretamente.
“Um grupo de pessoas é apontado corno responsável pelo constante assessoramento jurídico e pela elaboração de minutas de decretos, como os fins de consumar um golpe de Estado”, conforme escrito o primeiro erro, registrado na página 13 das 135 da decisão de Moraes.
O “corno” também pode ser visto na justificativa da PGR para a imposição da prisão preventiva do major Rafael Martins de Oliveira, aparecendo na página 49 da decisão.
“O Major Rafael Martins de Oliveira, conhecido corno “JOE”, com formação em Forças Especiais, foi identificado como interlocutor de Mauro Cid na coordenação de estratégias adotadas pelos investigados para a execução do golpe de Estado e para a obtenção de formas de financiar as operações do grupo criminoso”, como mostra na justificativa.
Já o terceiro erro ocorre na página 49, onde foi escrito “era considerado um dos assessores mais próximos do ex-Presidente da República, tendo sido, após o término do mandato, nomeado corno um de seus auxiliares residuais, viajando aos EUA para acompanhá-lo”.
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