Rauena Pinheiro
Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, fez a previsão de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será preso no ano de 2025.
Na gravação, o ministro afirmou que tem certeza de que a prisão do ex-presidente acontecerá no próximo ano e ainda fez um questionamento: “em que mês de 2025 Bolsonaro será preso? Essa é a grande dúvida que eu tenho e a dúvida que o Brasil tem. Que ele vai ser preso a gente não tem dúvida.”
Atualmente Bolsonaro é investigado em cinco inquéritos do Supremo Tribunal Federal, entre eles, por golpe de Estado.
O ex-ministro da Defesa, general Braga Neto, foi preso no início de dezembro através de uma ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Outras 35 pessoas foram indicadas pela PF no mesmo inquérito.
Paulo Pimenta ainda afirmou que o ex-presidente será preso em setembro: “seria uma boa previsão Bolsonaro passar 7 de setembro na cadeia”. Ele ainda completou, justificando que “setembro porque vai ter que tramitar no Senado, aliás, vai ter trambiques sendo julgados juntos. E aí então vai a julgamento, vai ter recurso para embargos. E aí tem a sentença definitiva, eu calculo setembro”.
O ministro é alvo de críticas devido ao mau desempenho na comunicação do governo. Ele ainda foi escalado para atuar na reconstrução do Rio Grande do Sul, no período em que o estado foi atingido pelas fortes chuvas, neste ano.
Na função, Pimenta também foi bastante criticado por conta da lentidão no repasse de recursos para a reconstrução do estado. Para justificar, ele atribuiu o atraso na liberação às dificuldades com bancos, falta de mão de obra e exigências excessivas de laudos e pareceres.
“Teoria da conspiração”
Após instituir uma Coordenação-Geral de Liberdade de Expressão e Enfrentamento à Desinformação, Paulo Pimenta postou em sua conta do Facebook a íntegra do documentário ‘Bolsonaro e Adélio, uma Fakeada no Coração do Brasil’, produzido em 2021 pelo site Brasil 247. Dirigido pelo jornalista Joaquim de Carvalho, o filme insinua que o atentado foi armado para evitar a participação do então candidato nos debates da televisão.
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