O Governo Federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), destinou pouco mais de R$ 2,5 milhões para o aluguel de veículos que atenderão unidades da AGU em três cidades do Pará: Belém, Santarém e Marabá. O contrato, com duração de 30 meses, contempla também o pagamento dos salários dos motoristas e o abastecimento dos carros. A medida visa garantir o transporte de documentos, materiais e pessoal, além de atender às demandas logísticas e administrativas essenciais para o funcionamento dessas unidades.
Entre as exigências para os veículos estão sedãs com características específicas, como cor branca, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros e traseiros, tapetes e retrovisores. Além disso, os carros devem ter capacidade para cinco passageiros, incluindo o motorista, direção hidráulica ou elétrica e um bagageiro com capacidade mínima. A frota ainda contará com picapes, necessárias para o transporte de pequenas cargas. A solicitação especifica que os veículos devem ser fabricados entre 2024 e 2025.

O investimento visa atender às necessidades logísticas das unidades da AGU no estado, que, de acordo com o governo, precisam de transporte adequado para o deslocamento de servidores, membros e documentos. A locação de veículos e motoristas, juntamente com o fornecimento de combustível e outros insumos, serão essenciais para o bom desempenho das atividades da AGU na região. A medida também busca facilitar as viagens de trabalho e o transporte de cargas menores que atendem à atuação da instituição.
Em paralelo a esse gasto, o Governo Lula prepara novas despesas no orçamento de 2025 para contemplar aliados políticos e movimentos sociais, como o Movimento dos Sem Terra. Esses gastos, que somam quase R$ 40 bilhões, serão direcionados a políticas públicas estratégicas, como o Programa de Aceleração do Crescimento. A proposta foi encaminhada pelo Ministério do Planejamento à Comissão Mista de Orçamento e ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, no dia 11 de março.
Esses novos gastos estão sendo financiados por meio de remanejamento de recursos dentro do orçamento, com a redução ou cancelamento de outras despesas já previstas. O governo já articula esse realinhamento de verbas, que visa atender não só demandas de aliados históricos, mas também garantir a continuidade de programas que são marcos do governo petista. As decisões já estão sendo analisadas pelo Congresso Nacional.
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