Caroline Vitorino
Na madrugada desta segunda-feira (30), o cantor de pagode Adalto Mello, de 39 anos, morreu após ser atropelado por um carro enquanto transitava de motocicleta em uma avenida de São Vicente, no litoral de São Paulo. O veículo era conduzido pelo bancário Thiago Arruda Campos, que estava embriagado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Thiago dirigia um Kia Sportage em alta velocidade e realizou uma ultrapassagem perigosa antes de atingir a motocicleta de Adalto. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o carro colide contra a moto.
Adalto foi atendido por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros, mas as tentativas de reanimação não tiveram sucesso, e ele morreu no local do acidente.
Thiago Arruda foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,82 mg/l de álcool no ar expelido pelos pulmões, um índice mais de duas vezes e meia superior ao limite considerado crime pela legislação. Além disso, os policiais relataram sinais claros de embriaguez, como fala pastosa, olhos avermelhados e dificuldade para caminhar.
O motorista foi autuado em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo automotor, agravado pela embriaguez, o que impossibilita a concessão de fiança extrajudicial. Entretanto, o caso foi registrado na Delegacia de São Vicente e pode ser reclassificado para homicídio doloso, por dolo eventual, já que Thiago assumiu o risco ao dirigir alcoolizado.
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