Na próxima segunda-feira (11), a Organização das Nações Unidas (ONU) votará uma resolução sobre família proposta pelo grupo G77 + China. A votação pode projetar uma nova imagem para o Brasil, colocando-o como principal impulsionador de uma orientação pró-aborto no documento.
A posição do Brasil tem causado desconforto entre representantes de alguns países do G77, especialmente de nações em desenvolvimento na Ásia e África, que expressaram surpresa com o posicionamento brasileiro.
A proposta do Itamaraty sobre questões relacionadas a meninas e mulheres utiliza a expressão "saúde reprodutiva para todas", frequentemente associada a grupos pró-aborto.
Se confirmada, a divergência em torno da resolução sobre família, promovida pelo Itamaraty, representará uma ruptura inédita no grupo, já que esses documentos vêm sendo aprovados com apoio unânime há décadas.
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