O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, no dia 17 de dezembro, novo pedido de liberdade protocolado pela defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está preso desde agosto do ano passado por suspeita de uso da máquina pública para interferir nas eleições, por meio de blitzes que dificultaram o deslocamento de eleitores no segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro de 2022.
Segundo o jornal O Globo, a defesa de Silvinei Vasques argumentou que o ex-diretor-geral da PRF não oferece riscos às investigações, alegando ainda que Silvinei Vasques estaria com diversos problemas de saúde.
No despacho em que negou o pedido de revogação da prisão preventiva, Alexandre de Moraes afirmou que ainda estão presentes os requisitos para manutenção da segregação cautelar de Silvinei Vasques.
Na decisão em que determinou a prisão do ex-chefe da PRF, em agosto do ano passado, Moraes alegou que duas pessoas que ocupavam cargos de chefia na corporação, indicadas por Vasques, teriam faltado com a verdade ao prestar depoimento, o que indicaria a presença de “temor reverencial”.
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