Pedro Oliveira
A necropsia do corpo de Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos de idade, morta após ser baleada por um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apontou que a causa da morte da menina foi “lesão no encéfalo por projétil de arma de fogo”. Após o exame, realizado na manhã deste domingo (17), o corpo da garota foi retirado do IML de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, por volta das 11h20.
Heloísa morreu na manhã desse sábado (16), após sofrer uma parada cardiorrespiratória, no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, onde passou nove dias internada em estado grave, na UTI. Ela será sepultada neste domingo (17), no Cemitério Municipal de Petrópolis, às 16h30.
A garota foi baleada no dia 7 de setembro, durante ação da PRF no Arco Metropolitano, região do Rio de Janeiro, quando um agente da corporação efetuou disparos de fuzil na direção do carro em que ela estava, junto com alguns familiares.
Em nota, a PRF informou que se "solidariza com os familiares neste momento de dor e expressa as mais sinceras condolências pela perda". Além disso, a corporação, através da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico.
Caso está sendo apurado
Nessa sexta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça a prisão preventiva dos três agentes da PRF envolvidos na ação que resultou na morte de Heloísa dos Santos Silva. O procurador Eduardo Benones representou pela prisão dos agentes Fabiano Menacho Ferreira, que admitiu ter feito os disparos, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva. O pedido foi feito na noite da sexta-feira (15), antes de Heloísa morrer.
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