Pedro Oliveira
O economista Marcio Pochmann tomou posse como novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (18). Ele é uma indicação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e substitui Cimar Azevedo, que presidiu o órgão em caráter interino, conduzindo os trabalhos do Censo.
Pochmann presidiu a Fundação Perseu Abramo, o instituto Lula e também o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em seu discurso de posse, ele falou sobre as mudanças no mundo que impõem novos desafios e novos comportamentos. “Estamos diante de um novo mundo, um novo Brasil, um novo IBGE. Uma nova mudança histórica de época desafia todas as nações e faz, também, o Brasil refletir sobre o seu presente e futuro, nessa terceira década do século XXI” declarou o novo presidente do IBGE.
“Por isso, os antigos parâmetros que orientaram a trajetória da construção nacional consagrados pelo projeto de modernidade ocidental, perderam”, continuou Pochmann.
Em outro momento, engrenando um discurso com forte teor político, disse que é “urgente” recuperar o IBGE depois de um momento que chamou de “vendaval tóxico”. Disse também que, sob sua gestão, o órgão atuará com "máxima qualidade e rigor técnico-científico".
O IBGE é um órgão de função crucial no país, sendo responsável por realizar pesquisas e publicar dados que servem de base para a criação de diversas políticas públicas, influenciando a maneira como os recursos e investimentos são alocados para fins específicos.
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