Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro, deflagrada nesta segunda-feira (24) resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, por suposto envolvimento nos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra a assessora parlamentar, Fernanda Chaves.
Ele foi preso em sua residência, localizada o Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, durante a Operação Élpis.
Maxwell Simões Corrêa já é velho conhecido dos investigadores. Em 2020 ele foi preso e em 2021 foi condenado a 4 anos de prisão, em regime aberto, por atrapalhar as investigações.
Com o avanço dos levantamentos que apuram a morte da parlamentar, o Ministério Público identificou que o carro usado para esconder as armas encontradas no apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do duplo homicídio, era de propriedade de Maxwell.
Durante as diligências desta segunda-feira, os policiais cumpriram ainda sete mandados de busca e apreensão.
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O caso, que vinha sendo apurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, passou a ser investigado pela Polícia Federal em fevereiro de 2023.
Resultado da primeira fase da investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, dois personagens foram presos: o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Os dois já foram para o banco dos réus e aguardam serem julgados pelo Tribunal do Juri.
Lessa já foi condenado por outros crimes: comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de prova.
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