O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou para o programa “Linha Direta” a exibição do caso da morte do menino Henry Borel. A decisão foi dada pelo ministro Gilmar Mendes, nessa quarta-feira (17).
O programa vai ao ar na noite desta quinta (18), com o apresentador Pedro Bial recontando o crime. O STF autorizou a exibição, após a TV Globo recorrer de decisão liminar favorável à defesa de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Jairinho, acusado de ter matado Borel, que impedia a apresentação do episódio.
Gilmar disse, durante sua decisão, que a liminar da defesa de Jairinho teve "o claro propósito de censurar a exibição da matéria jornalística de evidente interesse público". O “Linha Direta” escutou todos os representantes jurídicos envolvidos no caso, que não está em segredo de Justiça.
Henry Borel morreu no dia 08 de março de 2021, em um hospital na Barra da Tijuca, onde foi levado pela mãe Monique Medeiros e o padrasto Jairinho, que haviam alegado terem encontrado o menino desmaiado no quarto. As perícias médicas concluíram que Henry havia sido vítima de agressões.
Após isso, Jairinho, na época vereador do Rio de Janeiro, e Monique foram presos preventivamente. Ambos ainda aguardam a conclusão do processo criminal, que envolve acusações como fraude processual, falsidade ideológica e torturas em Henry Borel.
Ver todos os comentários | 0 |