O governo Lula tentou proibir o acesso às imagens de segurança do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro por cinco anos. Em um dos vídeos registrados pelas câmeras de segurança é possível ver o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, andando tranquilo no meio dos manifestantes.
O acesso aos vídeos foi negado pelo menos oito vezes, e no dia 1° de fevereiro, as imagens foram classificadas como “reservadas” pelo GSI, através da emissão de um Termo de Classificação de Informação (TCI). Segundo a Lei de Acesso à Informação, a classificação de registros “reservados” proíbe o acesso ao conteúdo por cinco anos.
No entanto, o termo consta que as imagens a partir do dia 1 fevereiro estariam protegidas, ou seja, os registros do 8 de janeiro podem estar disponíveis ao público. Na tentativa de consertar o erro, o GSI reestruturou o termo, pondo sob sigilo as imagens a partir do dia 1 de janeiro de 2023.
A Controladoria-Geral da Uniao (CGU) consultou o gabinete sobre o assunto, que afirmou não pode liberar as imagens por estar revisando os planos de segurança. A CGU acatou a decisão e manteve a determinação do sigilo das imagens.
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