A Polícia Civil de Minas Gerais abriu investigação sobre um suposto vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora sertanejo Marília Mendonça. A instituição quer respostas para saber como as imagens se tornaram públicas.
Segundo a PCMG, o sistema onde ficam armazenados os documentos serão analisados e identificados os acessos. A informação sobre o vazamento foi divulgada através de um posicionamento da assessoria da cantora.
A mãe da cantora, Ruth Dias, não se manifestou sobre o assunto, apenas pediu respeito à imagem da filha. "Tenham respeito e empatia e entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem", pediu a mãe de Marília, segundo a assessoria.
O advogado que representa a família, Robson Cunha, afirmou que a situação é inaceitável. “É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa", disse o advogado.
"Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo ainda que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente", acrescentou Robson.
Marília faleceu no dia 5 de novembro de 2021 após um acidente aéreo em Caratinga, Minas Gerais. Além da artista, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira, o produtor Henrique Bonfim e o piloto e copiloto também foram vítimas.
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