O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) divulgou nesta segunda-feira (27) um levantamento que aponta um aumento do preço dos remédios. De acordo com o levantamento, podem subir 5,6% a partir do mês de abril.
Nesta sexta-feira (31), a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem se reunir para definir o reajuste do preço dos medicamentos no país.
Os valores ajustados têm como base a inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até o mês de fevereiro de cada ano. O Sindicato explica que a questão econômica influencia diretamente na regulação dos valores. “Esse índice de reajuste repõe as perdas com inflação e os aumentos de custos de produção. Segundo IBGE, a inflação acumulada do período março/22 a fevereiro/23 é de 5,60%”, afirma o Sindusfarma.
A instituição classificou o último ano como “atípico” para a indústria farmacêutica. “Numa frente, os efeitos persistentes da pandemia de SARS-CoV-2 afetaram a produção e impulsionaram os preços de IFAs; na outra, a Guerra da Ucrânia manteve os gastos com logística em patamares muito altos”, explica.
Como também, o cálculo conta, além do IPCA, também com a produtividade da indústria farmacêutica (fator X) e custos de produção não captados pelo IPCA como variação cambial, tarifas de eletricidade e variação de preços de insumos (fator Y).
O reajuste é o segundo do ano em sete estados do país: Piauí, Bahia, Pará, Roraima, Sergipe, Paraná e Amazonas.
Ver todos os comentários | 0 |