O Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino, recebeu pedidos feitos pela Organização não Governamental (ONG) denominada Instituto Liberdade do Amazonas, de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico”, que participou de audiências realizadas pela pasta, em março deste ano. Segundo reportagem do “O Estado de S. Paulo”, a própria pasta confirmou a informação.
A reportagem de O Estado de S. Paulo teria pedido acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Ministério da Justiça e atestou que a organização da “dama” teria protocolado denúncia a respeito das condições de sistema penitenciário, em 02 de maio. Ainda de acordo com a reportagem, a pasta confirmou que o pedido “seguiu trâmites habituais”.
Ao admitir que o pedido seguiu os trâmites legais, a equipe do Ministério afirmou que rejeitou o processo. “Um parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) descartou o risco. Com base nisso, o pleito foi indeferido”.
As polêmicas com a “dama do tráfico”
Nessa segunda-feira (13), reportagem de O Estado de S. Paulo revelou que membros do Ministério da Justiça receberam Luciane Barbosa Farias em duas audiências realizadas pela pasta. A primeira audiência ocorreu no dia 19 de março, quando Luciane esteve com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino. Pouco tempo depois, em 2 de maio, ela se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Luciane é conhecida como “dama do tráfico” e é esposa de Clemilson dos Santos Farias, um dos líderes do Comando Vermelho no estado do Amazonas. Ele foi preso em 2022, sob condenação a 31 anos de prisão.
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