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Indicação de Flávio Dino ao STF pode enfrentar resistência no Senado

O presidente da CCJ e Rodrigo Pacheco articulam um possível adiamento da sabatina para o ano de 2024.

A possível indicação do nome do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), tem gerado desconforto em alguns parlamentares. Existe a possibilidade do nome encontrar resistência no processo, especialmente no Senado, justificado, segundo alguns parlamentares, pelo envolvimento do ministro em polêmicas.

O nome do ministro da Justiça tem ganhado um certo favoritismo do presidente Lula para ocupar o cargo, que antes pertencia à ministra Rosa Weber, que saiu após a aposentadoria compulsória.


Entre os diversos pontos apontados pelos parlamentares é a suspeita de omissão do ministro durante os movimentos do 8 de janeiro. Nesse contexto, há um certo percalço no que tange às investigações guiadas pelo Ministério da Justiça, pasta sob o comando de Flávio Dino. Ele, inclusive, chegou a negar a entrega de imagens do dia das ocupações.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem articulado junto ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), planos para dificultar a indicação de Dino ao STF, e tem ganhado apoio da oposição e até mesmo de senadores da base governista.

Uma das táticas a serem possivelmente adotadas é o adiamento da sabatina de Flávio Dino no Senado, que pode ser realizada em 2024. Da mesma forma, Alcolumbre agiu com o ministro André Mendonça, ex-ministro da Justiça, que teve a sabatina na CCJ adiada por 141 dias, ne tentativa de arquitetar uma troca de indicação.

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