O cacique Serere divulgou nesta quinta-feira (5) uma carta em que pede desculpas a várias pessoas, entre elas, o povo brasileiro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder indígena está detido desde dezembro de 2022 por determinação de Alexandre de Moraes, sob suspeita de comandar “atos antidemocráticos” em Brasília.
Na carta, divulgada pelo Estadão, Serere ressalta arrependimento por divulgar informações “erradas” sobre o processo eleitoral, que teriam chegado a ele por meio de “terceiros”.
“Agora, olhando para trás, vejo que estavam desvinculadas da realidade. Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor”, declarou o indígena.
O cacique também afirma que “nunca defendeu ruptura democrática” e que “o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade”.
A esposa do cacique, Sueli Xavante, informou que o marido sofreu uma parada cardiorrespiratória na prisão. Em nota publicada após a denúncia, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIP) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária negou a informação.
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