Wanessa Gommes
O consórcio da imprensa formado por veículos da mídia tradicional no ano de 2020, sob o argumento da necessidade de um sistema alternativo de informação sobre os dados da covid-19, chegou ao fim. O anúncio foi feito no último sábado (28).
Depois de 965 dias trabalhando no formato pool (acordo temporário entre duas ou mais empresas para execução de determinado projeto), contrariando até mesmo o Manual de Redação de alguns jornais, os sites G1 (Grupo Globo), Estadão, Folha de S. Paulo, Uol, O Globo e Extra publicaram, por volta das 20h, do sábado (28), textos semelhantes comunicando o encerramento do trabalho em conjunto.
Segundo a Revista Oeste, embora os veículos parceiros justificassem que o consórcio existia para levar transparência no período da pandemia, eles utilizaram esse modelo para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro até o final das eleições, muito tempo depois do fim da pandemia da covid-19.
O pool afirmava fazer um trabalho independente de apuração dos casos do novo coronavírus porque não confiava nos dados do Ministério da Saúde.
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