Leonor Evaristo
Na última terça-feira (10), através de um comunicado enviado à imprensa pela General Mills, foi anunciado o fechamento da maior unidade da Yoki no Paraná. A fábrica fica na cidade de Cambará e a previsão para a desativação total é de até o final de 2023.
O fim das atividades em Cambará, que possui 26 mil habitantes, vai gerar a perda de 750 empregos diretos e quase 300 indiretos. Impactando cerca de mil famílias da região. Então, a operação estadual passará a ser concentrada na fábrica da Yoki em Paranavaí, que conta com cerca de 200 empregados.
“Para minimizar os impactos desta decisão, a empresa já iniciou as negociações com os sindicatos de classe buscando oferecer, além das verbas rescisórias legais, um justo pacote de desligamento, com bônus de salários, extensão de benefícios, como vale-alimentação e assistência médica, além de incentivo extra por performance ao logo dos próximos meses, até o encerramento das atividades nesta unidade. A General Mills reitera que é uma decisão de negócios, e não está relacionada ao poder público ou à comunidade local. A ação visa tornar a atuação da companhia ainda mais eficiente e produtiva, com o objetivo de oferecer melhor nível de serviço a todos os clientes”, diz a nota da Yoki.
A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo, Agronegócio e Inovação de Cambará, Angélica Cristina Cordeiro Moreira, questionou se haveria alguma possibilidade da permanência da companhia. "Perguntamos se havia necessidade de mais área ou algum outro tipo de incentivo fiscal e eles disseram que a decisão já havia sido pensada por muito tempo e que estrategicamente não seria viável permanecer na nossa região", afirmou.
Ela também afirmou que só de arrecadação a prefeitura da cidade irá deixar de receber R$ 3 milhões por mês de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
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