A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair e ficou em 8,9% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados da Pnad Contínua divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo IBGE. Em setembro, a taxa estava em 9,1%.
De acordo com a pesquisa, a população desocupada ficou em 9,7 milhões de pessoas, o menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, com uma queda de 8,8% (menos 937 mil pessoas) no trimestre e de 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.
A população ocupada, de 99 milhões de pessoas, por sua vez, atingiu o nível recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) em relação ao trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões de pessoas) no ano.
A taxa de informalidade também apresentou melhora: ficou em 39,7% da população ocupada, ante 40,1% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.
O rendimento médio real foi de R$ 2.713, uma alta de 3,1% em relação ao trimestre anterior e estável na comparação anual. De acordo com o IBGE, a massa de rendimento real habitual (R$ 263,5 bilhões) cresceu 4,7% frente ao trimestre anterior e 7,7% na comparação anual.
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