O Conselho da Polícia Civil de São Paulo aprovou a demissão do delegado Carlos Alberto da Cunha, conhecido como Da Cunha, acusado de ter forjado a prisão do chefe de uma facção criminosa. Após a decisão, o processo administrativo foi encaminhado à Secretaria da Segurança Pública e depois deve seguir para o governador Rodrigo Garcia (PSDB), para decidir sobre a exoneração de Da Cunha do cargo.
A informação foi divulgada pelo jornal Folha de SP. Com a medida, o policial pode se tornar inelegível por conta da Lei da Ficha Limpa. Da Cunha é candidato a deputado federal por São Paulo, pelo MDB. Além da falsa prisão, o delegado responde a mais cinco procedimentos.
O delegado possui 3,7 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e pela fama adquirida por meio dos vídeos, registrava suas ações como delegado e decidiu disputar as eleições deste ano.
Os vídeos não tinham a autorização dos superiores, segundo a polícia. Ainda segundo a Folha, esta falsa prisão seria o motivo principal da decisão do Conselho, que atende um relatório feito pela Corregedoria do estado.
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